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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vaticano reconhece existencia de vida fora da terra!

O astrônomo oficial do Papa afirma: “Os ETs existem e são nossos irmãos”

O texto é longo mais muito interessante

A agitação na Comunidade Ufológica Mundial em torno das declarações feitas em 2008 do padre jesuíta José Gabriel Funes, diretor do Observatório do Vaticano, não é o primeiro sinal de que a Santa Sé reconhece a seriedade da questão ufológica, a ponto de ter alguns de seus integrantes, direta ou indiretamente, fazendo afirmações que sinalizam claramente um profundo entendimento da questão. Isto já vem acontecendo há alguns anos. Religiosos de vários segmentos da Igreja Católica, às vezes falando oficialmente, em outras apenas emitindo opiniões pessoais, têm se manifestado com certa freqüência sobre a vida extraterrestre e, mais especificamente, os discos voadores. Um deles – e o mais notório de todos – é o monsenhor Corrado Balducci, considerado por seus pares “um religioso diferente”. Ele era amigo íntimo do papa João Paulo II, respeitado e admirado em todo o mundo católico e em outras searas, e nos anos 90 causou muita surpresa no meio ufológico quando começou a freqüentar congressos sobre o tema na Itália e outros países, fazendo afirmações que geraram espanto na ala conservadora da Igreja.

No Simpósio Mundial de Ufologia de San Marino, em 1999, por exemplo, Balducci admitiu que é “real a possibilidade de que outras criaturas inteligentes vivam na imensidão do espaço”. Para ele, a existência de ETs seria um sinal inequívoco da glória de Deus. Até aqui, tudo bem para nós, ufólogos. Mas, um monsenhor fazer tal afirmação é algo significativo. E ele foi mais longe. No Simpósio Internacional de Exobiologia e Ufologia da Calábria, em 2005, Balducci declarou à Revista UFO que “a igreja reconhece plenamente que não estamos sozinhos no universo e defende um procedimento de investigação dos objetos voadores não identificados”. Mais claro, impossível. Mesmo quem conhece o religioso e está habituado a vê-lo em eventos ufológicos, se assustou com a contundência de suas declarações na Calábria. “Que o universo é cheio de vida, não há nada mais óbvio do que isso. Que estejamos sendo observados por seres pertencentes a civilizações mais avançadas, idem. A questão está em entender o que querem aqui nossos misteriosos – e curiosos – visitantes”. Balducci, mesmo após o falecimento de João Paulo II e sob a administração de Bento XVI, de quem não é próximo, tem se manifestado livremente em conclaves em que se discutem os discos voadores. E o simples fato de que não é desautorizado ou censurado pela Santa Sé é um sinal de que, de alguma forma, o que ele fala é pensamento corrente ou aceito pela Igreja Católica.
Em suas concorridas palestras, o monsenhor fez questão de dizer que não é o único no Vaticano a pensar dessa forma, como agora se viu pelas declarações do padre Funes. “Os religiosos também são abertos a este tema e muitos deles tiveram experiências com objetos não identificados”, disse, mostrando uma posição que afirmou ser pessoal e não oficial da Igreja. “A vida fora da Terra é evidente e sua existência não pode ser ignorada”, arremata. Mas o teólogo vai mais longe do que foi Funes, ao criticar as pessoas que não acreditam no fenômeno, fazendo referência ao grande número de testemunhos que há em todo o mundo. Mas ambos têm em comum o respeito pelo empenho de pesquisadores em desvendar o enigma dos UFOs, enquanto Balducci deixa claro que o Vaticano ainda não está preparado para se envolver oficialmente com a questão. “A estrutura da Igreja tem recebido muitas informações sobre observações de extraterrestres e suas relações com humanos”. Na verdade, a Santa Sé conhece a realidade dos UFOs há vários séculos. A Enciclopédia Católica, editada pelo Vaticano e porta-voz do pensamento oficial da Igreja de Roma, trata deste assunto no capítulo intitulado Habitacional dos Mundos. O texto diz que a doutrina apostólica não afirma nada explicitamente sobre a existência dos UFOs, mas esclarece que, se um dia a ciência conseguir provar que em outros planetas ou estrelas existem seres racionais como os humanos, serão todos obras divinas. E ainda afirma que “a filosofia explicará a origem destes homens do mesmo modo que elucidou a nossa, recorrendo à causalidade que postula o criador. E a teologia nos convidará a glorificar a grandeza, a bondade e a prodigalidade infinita de Deus”.

Há mais de 80 anos, no entanto, os UFOs já são assunto de discussão de influentes sacerdotes da Igreja Católica. Os padres Secchi e Montsabré, respectivamente o astrônomo da chamada Companhia de Jesus e um pregador dominicano de grande influência em Roma, admitiram a possibilidade da existência de criaturas racionais em outros mundos, mas de forma bem mais comedida que Balducci e Funes o fizeram agora. Eles afirmavam a existência de seres extraterrestres acrescentando a suposição de que eles também seriam pecadores. Assim, mostravam que seria possível que Deus tivesse estendido a eles, como para nós, os méritos da salvação por Jesus Cristo. Desse modo, não confirmavam totalmente o Fenômeno UFO e nem o negavam. Ao longo do século passado, importantes vozes do mundo católico se manifestaram a respeito do tema. Um deles foi o padre Francis Connel, importante decano da Faculdade de Teologia da Universidade Católica da América, em Washington, que pronunciou-se a respeito do assunto em 1952. Connel acreditava na vida extraterrestre e dizia que “não há nada de contrário à fé admitir que existam criaturas racionais em outros corpos celestes. Os estudiosos não podem estabelecer um limite para a onipotência de Deus”. Ele citou o documento Dieu Créator [Deus criador], erigido pelo teólogo George van Noort. Mas suas declarações não foram levadas a sério. Pelo menos, não tanto quanto as de Balducci e, agora, de Funes, que gozam de prestígio incomum junto à cúpula católica. “É hora de se derrubarem certos dogmas e de se falar abertamente”, declarou um Balducci pragmático e vanguardista.

Somente em sua versão de 1998, entretanto, é que o Dicionário do Vaticano fez referência aos objetos voadores não identificados, traduzindo-os com a expressão “res inexplicata volans”. Já a Bíblia menciona intrigantes passagens sobre a vida de certos profetas e importantes mensagens em que, entre outras coisas, há descrições de observações de UFOs. O arrebatamento de Enoque, a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra e até a ressurreição de Jesus Cristo têm interpretação ufológica clara. Entre as passagens bíblicas que melhor expressam a existência do Fenômeno UFO, de fato, estão aquelas que mostram que Deus é senhor de outras civilizações espalhadas pela imensidão cósmica. “A casa de meu Pai tem muitas moradas”, teria dito Jesus em João 14:1. “Vós sois cá de baixo. Eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo. Eu deste mundo não sou”, disse o filho de Deus em Evangelho segundo São João 8,21-30.

Fonte: Portal UFO

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